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Mostrando postagens de setembro, 2017

Inauguração da tag pseudoreflexão

Todo mundo tem vergonha das coisas que fez quando era mais novo. Algo que já foi seu maior orgulho - um blog, uma fanfic, um fandom, um modo de vestir, uma cor preferida - lentamente se transforma em motivo de vergonha, uma coisa que você esconde, finge que nunca existiu e nega até a morte. (O tipo de coisa que seus amigos adoram encontrar e usar para te mortificar) Por que isso acontece? "É só a vida," certo, mas também é um tanto triste. A vida é um tanto triste. E isso não é uma resposta satisfatória. As pessoas que são sortudas o suficiente para viver estão em constante mudança e crescimento, tanto do ponto de vista físico quanto mental. O mundo em volta muda ao mesmo tempo. Diferentes modas, opiniões, hábitos, músicas. Tudo isso influencia os seres humanos, e tudo isso é descartado com quase a mesma rapidez com que se estabelece. Vejam os cabelos e roupas dos anos 80 e 90. A sociedade estabeleceu que aquele padrão tornou-se inválido, que não é mais c

febre de Orgulho e Preconceito

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Eu assisto Orgulho e Preconceito (2005), dirigido por Joe Wright, uma vez por ano. Não sei se deixo um intervalo tão grande entre as exibições porque preciso de tempo para me recuperar do frenesi que me ataca, ou se fico nesse frenesi por causa do intervalo. O fato é, eu assisti Orgulho e Preconceito de novo duas semanas antes do final das aulas, e passei três semanas inteiras sem conseguir pensar em outra coisa. Em 2005, Joe Wright lançou uma obra de arte. Sim, eu li o livro, sei que não é uma adaptação perfeita, mas não vejo como isso é relevante levando em conta o fato de que arte. É um daqueles casos mágicos nos quais o livro é arte e o filme também e ambos são lindos de formas vagamente diferentes, suficiente para que sejam únicos em suas intersecções. Sempre ouvi falar que a adaptação mais fiel era a da minissérie da BBC de 1991 - com exceção da cena do Colin Firth saindo do lago de camisa molhada, da qual ninguém reclama - mas nunca tinha conseguido encontrar para ver. Decidi

sites úteis

A internet é um lugar muito grande. Ela é cheia de coisas inúteis, informações erradas e opiniões sem embasamento. Sem contar assustadora e perigosa, o que é comprovado por várias histórias reais aterrorizantes e por diversas histórias inventadas que mostram quão intimidadas as pessoas se sentem por seu potencial e amplitude. Passados os avisos na bula. A internet também pode ser um lugar maravilhoso, e não só por causa das gifs de gatinho. Segue uma lista de recantos benignos da web: lelivros - para baixar todos os livros que você quiser. não vou colocar link porque o domínio muda o tempo todo, é só jogar no google duolingo - aprenda idiomas! (tem mais se você logar com inglês como a língua de base) urban dictionary - para você não ter que perguntar para seus amigos o que aquela gíria significa nem precisar clicar no google imagens e ver coisas que nunca vai esquecer knowyourmeme - uma enciclopédia de memes. importância óbvia sinônimos - acho que internet inteira conhec

Leituras de Agosto

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Eu não li muito nas férias. Minha amiga me emprestou o primeiro livro de uma trilogia ainda em junho, e eu só peguei para ler de verdade na véspera da volta às aulas, um pouco desinteressada. Tudo aconteceu a partir disso. Li a trilogia inteira na primeira semana de agosto, e caramba, que sentimento bom. Fiquei animada para ler mais, e amigas dizendo que tinham lido 9 e 15 livros nas férias me motivou mais. Agosto terminou depois de seis semanas e 47 dias inteirinhos. E eu li 15 livros. Cá estão eles. 1° - Corte de Espinhos e Rosas 2° - Corte de Névoa e Fúria 3° - Corte de Asas e Ruína A trilogia que minha amiga me emprestou. O primeiro livro é um YA como qualquer outro, e o segundo é uma bola de ferro em todas as problemáticas que o primeiro parecia ter aceitado. Absolutamente maravilhoso. Fadas! Plot twists para todos os lados! Verossimilhança! Feminismo! Relacionamentos funcionais e baseados em amor e respeito! Eles são a única coisa que a autora e a protagonistas admi

eu tenho muitos amigos???

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Sou acusada disso às vezes. Nunca concordei ou pensei muito a respeito, mas um dia desses decidi que queria sair para usar um vestido novo. "Preciso ir reclamar sobre rolê com eles," concluí, mas, antes de pegar o celular para enviar minhas propostas, percebi que não sabia quem era o "eles". Meus amigos da faculdade? Mas os mais próximos ou o grupo mais geral, que inclui pessoas de outros cursos das quais nos tornamos amigos? Meus amigos do ensino médio, com quem ainda mantenho contato frequente? Meus amigos de vários lugares diferentes que acabaram se concentrando em torno de uma amiga em comum e que acabaram por formar um grupo próprio? Fiquei absolutamente confusa e sem rumo. Todos os grupos têm suas vantagens e desvantagens, e gosto de todos. Inclusive, fiquei tão perdida que acabei não enviando nada para ninguém, e aí meus amigos do ônibus propuseram um rolê. Eu tinha até esquecido de considerar esse conjunto separado, mesmo porque muitos deles fazem parte