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Mostrando postagens de 2016

balanço

Eu gosto de números ímpares. Meu aniversário é em um dia ímpar. Mas quando eu vi que o ano ia terminar e o blog ia ficar com 39 posts, deu um pouco de pena. Dei uma olhada nos meses. Fui melhor no meu objetivo de fazer quatro posts por mês do que inicialmente esperava. Quando você olha os números por mês, parece que falhei bastante, mas quando se distribui o valor de posts eu falhei bem menos. Considerando o caos, não é surpresa que o blog não tenha reunido milhares de leitores. Também não é surpresa que minha mãe seja a leitora mais assídua. Eu não esperava nada diferente. Se quisesse atrair atenção, teria seguido outro modelo de postagens. Teria postado o link do blog nas minhas redes sociais. Mas sabe, não estou fazendo isso para ter sucesso. Não sei muito bem porque estou fazendo isso, na verdade, não mais do que sabia janeiro passado. E continuo achando que tudo bem não saber, que "porque eu quero" é uma justificativa boa o suficiente. Talvez eu esteja escrevendo p

Uma Homenagem a George Michael

Muita gente morreu esse ano. Muita gente morreu no mês de dezembro. Muita gente morreu nas últimas duas semanas. Dessas mortes, provavelmente a que menos me afetou foi a do George Michael. Quer dizer, foi triste e tudo. Ele parecia ser um cara legal, parece que fazia várias doações e que deu direitos autorais de músicas para instituições de caridade. E ninguém merece encontrar alguém que ama morto na véspera de natal. Mas eu não ouvia a música dele, e a única música que eu sabia que era dele e que apreciava, na forma intensa com a qual se aprecia um bom meme, era Careless Whisper. Obrigada, Deadpool. É justamente pela distância que, nesse post, George Michael será o representante de todas as outras mortes de 2016. Quando é uma pessoa desconhecida, é mais fácil pensar na falta que ele vai fazer, nas coisas que ele não vai concluir, em tudo o que ficou para trás. É mais fácil desprender e ficar triste e seguir em frente, e te dá esperança de conseguir superar as mortes mais próximas.

youtuber vs blogger

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(não, esse não é um post sobre treta) Eu assisto muito youtube. Falando sério, muito. Antes me restringia aos youtubers britânicos e americanos, e do final do ano passado para cá comecei a dar atenção para youtubers brasileiros. Agora, no geral, acho que faz uns três anos que youtube -na forma de youtubers- apareceu na minha vida. FATO - em algum momento, todo mundo que assiste youtubers considerou se tornar um deles. Esse é um fato em caps lock, ou seja, é inescapável e inegável. Então é claro que também se aplica a mim. Honestamente, se minha habilidade de editar vídeos fosse > 0, eu teria tentado. Só teria acontecido. Eu tenho vídeos de pijama falando para uma câmera. Se eu soubesse o que fazer com aquilo, é bem possível que o pequeno monstro que eu era com 15/16 anos tivesse decidido tomar medidas drásticas com aquilo, como postar na internet. Mas abençoada seja minha total inabilidade em todas as tecnologias, que impediu esse terrível, terrível erro. Eu não sei falar.

animes de 2014 que mudaram a minha vida

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(mas não necessariamente em 2014, porque eu sou péssima em ver animes no ano em que eles lançam) Ok, não vou negar que estou me baseando na lista de Top 20 Melhores do My Anime List aqui. E preparem-se, porque esse vai ser longo. -Zankyou no Terror Eu assisti ZnT duas vezes. Uma vez sozinha, uma vez com os meus pais. Chorei nas duas. Quero ver de novo. Zankyou no Terror começa parecendo ser um anime sobre terrorismo. E meio que é. É um anime sobre terroristas com motivos muito bons, e sobre amizade e pertencimento, e sobre enigmas e embates intelectuais. E sobre lágrimas. Não consigo falar mais do que isso. -Gekkan Shoujo Nozaki-kun O maravilhoso desse anime é que ele brinca com o próprio gênero. O Nozaki-kun do título é um mangaká de shoujos (ou seja, mangás de romance) que nunca se apaixonou. Eles pegam todos os estereótipos de shoujo e distorcem, e socorro, é absolutamente hilário. Eu acompanho o mangá até hoje. -Kuroshitsuji: Book of Circus A temporada origin

HAMILTON. LIN-MANUEL MIRANDA.

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ou, como desenvolver um interesse profundo em uma parte muito específica da história norte-americana. ATENÇÃO! Você gosta de... RAP? Você gosta de... MEMES? Você gosta de... MÚSICAS INCRÍVEIS? Você gosta de... FICAR OBCECADO POR COISAS? Então você precisa conhecer HAMILTON: AN AMERICAN MUSICAL. Eu não sou uma grande fã dos Estados Unidos. Acho que já tem gente o suficiente lambendo as botas desse país faz um bom número de séculos, e não pretendo me juntar a esse esquadrão. Aprecio coisas produzidas lá, graças à globalização e à indústria cultural, mas fico por aí. Uma das melhores coisas já produzidas nos Estados Unidos é Hamilton. Hamilton estreou na Broadway em janeiro do ano passado. Esse ano foi indicado a 16 Tonys, dos quais ganhou 11, inclusive Melhor Musical. É um sucesso de bilheterias absoluto e considerado um fenômeno cultural. A música de Hamilton veio do cérebro desse sedutor indivíduo, Lin-Manuel Miranda. *sussurra* ele é tudo o que eu quero atingir

cansaço = vídeos

ok eu honestamente estou muito estressada para produzir palavras coerentes hoje. pensei: o que posso compartilhar que é vagamente interessante e que faz com que eu me sinta melhor quando estou estressada? então comecei a baixar três vídeos. está demorando um tempo surpreendentemente longo, mas vai valer a pena apresento-lhes a trilogia Mit Heinrich, produzida pelo canal norueguês Kollektivet . a Noruega também originou What Does the Fox Say, e honestamente acho que não deveríamos nos surpreender. o primeiro, Compliments seguido por When Am I Supposed to Blossom e por fim, Identify e é isso. (ノ◕ヮ◕)ノ*:・゚✧

as pessoas falam "morte", quando o correto é "reinvenção"

Cartas. Quem diz que as cartas morreram? De fato, o ato de escrever no papel com a data e o local no topo, colocar em um envelope e mandar pelo correio tornou-se raro. O correio é mais para encomendas e entregas de presentes e produtos comprados na internet. Então, sim; se você considera carta como exclusivamente o papel a caneta e o envelope, é preciso admitir que elas foram enterradas há alguns anos. Eu não acho que cartas sejas apenas isso. Eu fiz uma amiga pela internet através de um site de fanfic (porque claro). Faz tempo que tenho uma conta e faz um tempo desde que postei uma fanfic pela primeira vez. Faz mais tempo ainda que leio fanfics. Assim, estava consciente de que pessoas criam amizades através dessa plataforma. Dedicatórias, colaborações, comentários frequentes - eu era testemunha de tudo isso. Nunca fizera parte de algo parecido, só estabelecia contato para elogiar coisas ou para agradecer elogios às minhas coisas. Em fevereiro, eu publiquei uma fanfic. Uma fan

quase um ano sem revelar que vejo anime e aí estrago tudo para falar de Boku Dake ga Inai Machi

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Acho que não cheguei a comentar sobre isso, mas eu vejo anime. Eu vejo anime no nível problemático em que tenho camisetas de personagens e em que fui cinco anos seguidos para o Anime Friends. Vejo bem menos do que costumava (obrigada faculdade), mas eu vejo anime. eu parei de olhar depois de reconhecer 11 para não me sentir mal Agora, vamos estabelecer uma linha do tempo profissional e impessoal. O ano é 2012. Começa a lançar um anime chamado Sword Art Online, vulgo SAO . O anime explode. É considerado o melhor do ano.   O ano é 2013. Shingeki no Kyojin e sua fantástica abertura surgem no mundo. os desgraçados ainda não lançaram a segunda temporada O ano é 2014. Ok, esse ano é polêmico para mim. Ele produziu muitas coisas que eu amo e com as quais tenho laços muito fortes. Mas o My Anime List elegeu Shigatsu wa Kimi no Uso , e honestamente, eu chorei demais assistindo para conseguir discordar. O ano é 2015. Também tenho opiniões fortes a respeito, mas acho q

Uma explicação

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Conheço pessoas com blogs de livros e leitura. Eu gosto dessas três coisas (blogs, livros e leituras. Não pessoas. Nunca pessoas) Eu nunca conseguiria fazer um blog de livros e leitura. Um blog que estabelece um tema e um objetivo - por exemplo: resenhas de livros - fica preso nesses parâmetros. A divertida tarefa de ler um número determinado de livros por mês e depois dar sua opinião vira uma obrigação, algo que causa angústia e é procrastinado com outros trabalhos. Suponho que seja mais fácil em um blog que possui vários colaboradores, onde cada um pode se encarregar de um livro. Mas aí é preciso confiança no comprometimento de outra pessoa, e eu tenho dificuldades com isso. Sem contar que minha cabeça não está sempre mobilizada pela mesma coisa. Amo livros e amo ler, são dois constituintes básicos de quem eu sou, mas não penso nisso o tempo todo. É cansativo pensar na mesma coisa o tempo todo. Eu preciso da liberdade de escrever alguma coisa completamente aleat

retomada

Horário de verão. Muitos odeiam, muitos amam. Eu amo. Tá, para ser honesta, essa semana foi bem difícil. Eu detesto quando perco minutos preciosos de sono ao acordar um pouco antes do despertador; acordar uma hora inteira mais cedo é um pouco hardcore. Assim, foi uma semana de sofrimento e sono e cansaço. Hoje é o primeiro dia em que passei a manhã acordada e disposta como costumava (o que, para ser bem honesta, não é tanta coisa assim). Eu gosto do horário de verão por causa de memórias, acho. A primeira delas é de vários anos atrás, uma vez em que uma amiga minha estava brincando em casa. Minha mãe foi até o quintal e perguntou pra ela, "você vai dormir aqui? Porque já está meio tarde." Nós nos entreolhamos, depois olhamos para o sol se pondo, e respondemos algo como, "mas tá cedo," e minha mãe disse, "são quase oito horas". Ficamos surpresas e admiradas e rimos muito. É uma boa lembrança. A segunda vem da época do ensino médio

a mente humana é estranha - canetas

Tá, então, história engraçada - ou nem tanto, mas vou contar do mesmo jeito, então a opção é ignorar ou se resignar. Deixo aberto. !Para os que escolheram se resignar! Uma história! Eu escrevo, certo? (Nem sei se esse tópico já foi levantado, mas eu escrevo. Escrevo com a intensidade de mil sóis de forma quase que regular desde os doze anos. Eu escrevo muitas coisas, principalmente ficção, principalmente sobre crianças com vários problemas. Escrevo em praticamente qualquer ambiente com quaisquer utensílios disponíveis. Uma vez, por falta de opção, tive que escrever em uma folha de partitura. Escrevo de pé em filas, e as pessoas ficam me encarando.) Tenho um caderno que costuma me acompanhar para todos os lugares, para eu não ter que recorrer a escrever em folhas de partitura e afins. Hoje, porém, saí de casa em um horário que não devia existir de sábado, e o sono me fez esquecer desse item fundamental. Então meus progenitores, em sua infinita bondade, enviaram meu caderno, duas

Exaltação Parcamente Contida - Wild World

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Depois de três anos, seis meses e cinco dias, Bastille finalmente lançou seu segundo álbum, Wild World . Foi a única coisa que eu escutei, repetidas vezes por dia, desde o dia 9 de setembro, sexta, até segunda, dia 26. Toda vez que terminava, eu clicava para começar de novo. Foi ótimo. Eu estava tão imersa que não conseguia nem escrever a respeito. Eu demorei duas semanas para conseguir elaborar esse post, e depois esqueci de postar. Pra dar para entender como fiquei fora de ar. -aqui, dois trailers para o álbum, um deles com a música Two Evils e o outro com uma bagunça . Agora que dei uma respirada de ar não-bastillizado ( I'm swimming to the surface / I'm coming up for air ), acho que até consigo colocar meus pensamento em palavras. Talvez. Vou ter que usar tópicos. COISAS SOBRE WILD WORLD, DE BASTILLE -Dan Smith ainda não foi fazer a terapia da qual ele demonstra tão urgente necessidade desde o álbum anterior "ainda está lá, a depressividade"